O que pós-vendas tem a ver com responsabilidade socioambiental? Bem, são muitas as relações entre essas temáticas. Nesse post, explicamos como a Pontonet ajuda fabricantes e revendedores na gestão eficiente e responsável de peças, componentes, itens usados e eventuais resíduos.
No blog PontoINOVA temos discutido questões estratégicas sobre pós-vendas e apresentado cases de sucesso. Neste post, convidamos o leitor a refletir sobre o lado B de todo o processo de produção e venda de produtos: o descarte. O que as empresas precisam considerar sobre esse tema? Mais especificamente: o que pós-vendas tem a ver com isso? Como a Pontonet ajuda fabricantes e revendedores de todo o país na gestão eficiente e responsável de peças, componentes, itens usados e eventuais resíduos?
Há décadas assistimos ao florescer de discussões sobre o chamado consumo consciente, apregoando-se a centralidade dos 3Rs – redução, reuso e reciclagem – como as bases de uma nova maneira de produzir e consumir, com menos desequilíbrios ambientais, sociais e econômicos.
Se a aceleração da produção, com práticas como a obsolescência programada (a decisão proposital de desenvolver, fabricar, distribuir e vender produtos para que seu consumo se torne não-funcional rapidamente), faria girar mais rápido a roda do mercado, implica também em efeitos indesejáveis, como o descarte crescente de uma série de itens. Para onde vai tanto lixo? De quem é a responsabilidade pelo despojo do que foi produzido? A discussão se agrava quando tratamos de lixo eletrônico, dado que alguns componentes apresentam toxidade e são de difícil decomposição.
Quem se responsabilizará pela descontaminação e proteção do ar, das águas, do solo e, consequentemente, dos seres vivos?
A recente Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10), aprovada e em vias de implantação, estabelece que se alguém descarta um smartphone na rua, em um córrego ou mesmo no lixo comum, por exemplo, o fabricante e o revendedor do aparelho seriam corresponsáveis, devendo oferecer aos consumidores alternativas viáveis para reuso, reciclagem e/ou descarte desse material. Essa diretriz tende a reforçar um caminho bem-vindo (e aparentemente irreversível) que começa a ser trilhado por algumas empresas no sentido de diminuir ao máximo o desperdício de materiais e assegurar o tratamento adequado dos refugos dos processos de produção e distribuição.
Outro ponto digno de debate é o direito ao conserto. Por lei, os fabricantes têm que garantir a existência de peças de reposição pelo menos durante 5 anos. E se as mudanças nas linhas de produtos são rápidas, isso implica na necessidade de manter toda uma onerosa linha de produção de peças que seriam destinadas unicamente à reposição.
A situação ideal seria a seguinte: para descartar um equipamento (qualquer que fosse), bastaria o consumidor informar ao fabricante e este último trataria de reaproveitar o item de algum modo – seja no aproveitamento dos componentes para fabricação de outras mercadorias, seja no comércio de usados, na doação para iniciativas sociais de interesse da empresa ou em programas de fidelidade pelos quais os equipamentos antigos entram como parte de pagamento na compra de novos (processo conhecido como buyback).
Um caso interessante para ilustrar tais práticas é o da Apple. A gigante global, que já oferecia assistência qualificada aos seus produtos, passou nos últimos anos a oferecer a possibilidade de recompra de usados, oferecendo descontos aos consumidores na compra de novos aparelhos. Essas iniciativas elevam a fidelidade, permitem a penetração em fatias ampliadas de mercado, atendem a um propósito aspiracional de levar a marca ao alcance de novos públicos e, de quebra, diminuem o impacto ambiental.
Considerar as questões ambientais no planejamento estratégico não significa apenas ser eticamente responsável. Significa, outrossim, mais eficiência, competitividade e economia. Criar um segundo ciclo de vida para os produtos pode ser muito benéfico para o planeta, para os consumidores e para as companhias.
Reafirmamos: há todo um mercado a ser erguido a partir de recursos já existentes e hoje largamente desconsiderados.
Esse é um tema que a Pontonet conhece bem. Primeiramente porque a empresa é líder e pioneira em processos de refurbishing (recondicionamento, em tradução livre) no Brasil, com vários cases de sucesso ao longo dos seus mais de 20 anos de mercado (veja alguns desses cases no nosso blog). Segundo porque a Pontonet mantém práticas de gestão de resíduos de excelência, referendadas pela certificação ISO 9001.
Em outras palavras, a Pontonet busca aparelhos que os clientes dos nossos clientes desejam, por qualquer razão, devolver, trocar, consertar ou dar como parte do pagamento na compra de novos itens. A gente verifica, recondiciona e até comercializa esses equipamentos, com garantia de qualidade. Nesse processo, tratamos os eventuais resíduos de acordo com as melhores práticas internacionais em sustentabilidade.
Sabemos que uma vastidão de produtos e componentes “voltam”, necessariamente, em todo e qualquer processo de pós-vendas – e que estes por vezes acabam tratados como mero lixo. Mas é possível e altamente recomendável realizar a triagem, recondicionamento e (por que não?) revenda de tantos itens absolutamente reaproveitáveis – ainda mais em face de toda a tecnologia que temos disponível.
É claro que essa mudança de paradigma requer certo investimento, mas este se traduz na necessária adequação às diretrizes do mercado nacional e internacional, em redução de custos, em ganhos de eficiência e na oferta de uma experiência de consumo ímpar, com abertura de novos mercados a serem explorados. Isso além de uma diminuição considerável de refugos de produção que significariam desperdício e destruição.
Não importa qual é o produto, quem tem a melhor solução de pós-venda é a Pontonet.