As impressoras 3D têm integrado os processos produtivos de cada vez mais empresas e emerge como uma solução criativa para contornar algumas necessidades e gargalos de pós-vendas. A Pontonet, é uma das poucas empresas no Brasil a realizar a manutenção desses equipamentos, e é parceira da Creality, a maior fabricante de impressoras 3D do mundo.

Um segundo de distração e já era: cachorros destruíram parte do cenário de um espetáculo teatral. Os mobiliários eram de antiquário e não há formas de reposição disponíveis. Parte de um raríssimo biombo foi danificada e foi preciso comprar outro item inteiro, pois não existe reparo parcial. Vários objetos de cena estão disponíveis somente sob encomenda ou fora do Brasil, o que significam semanas para receber os produtos. Enquanto isso, o espetáculo foi suspenso. O caso pode parecer um tanto extremo, mas quem nunca viveu um pesadelo ao precisar reparar, substituir ou produzir algo?

As circunstâncias para tamanha dificuldade são variadas. Primeiro é preciso considerar a quantidade de elementos que podem compor um único produto. Para montar uma bicicleta, por exemplo, é necessário ter os guidões, o quadro, os pedais, as rodas… A indisponibilidade de uma simples correia compromete todo o conjunto.

Além disso, a produção tem se tornado altamente especializada e setorizada, com relativos poucos produtores e distribuidores globais dos quais parte considerável do mercado depende para operar. Complicando o cenário, a montagem de um produto depende de itens vindos de lugares muitos distantes e diferentes uns dos outros. Há ainda a questão da obsolescência – programada ou não – de modo que diversos itens simplesmente param de ser produzidos.

Quando a oferta de um único componente se interrompe, lá se vai a possibilidade de oferecer aos consumidores rápido reparo e reposição. Para citar um caso recente, os lockdowns na China paralisaram as maiores montadoras do Brasil e suas respectivas unidades de revisão de veículos, por falta de alguns pouquíssimos componentes.

Se estarmos a conexão global  facilita o acesso e acelera a circulação de uma série de mercadorias, ao mesmo tempo, nos torna altamente dependentes – quando não suscetíveis. Para alguns, o caminho para fabricantes em diversos portes e segmentos driblarem esse paradoxo passaria pela incorporação de impressoras 3D em suas estratégias da produção e pós-vendas.

Embora não se pareçam muito com impressoras domésticas tradicionais, “impressora” 3D é o nome vulgarmente dado a equipamentos capazes de produzir objetos a partir de parâmetros computadorizados, em pequenas ou médias tiragens. Esses objetos podem ser únicos e absolutamente personalizados ou copiar modelos existentes a partir de uma amostra. Trata-se de um tipo de produção relativamente barata – com equipamentos variando hoje entre R$ 1,5 e 10mil.  Com esse investimento, uma indústria ficaria muito menos dependente de terceiros. Gargalos de produção, delays na entrega de insumos, preços abusivos na cadeira produtiva, ausência de ofertas adequadas às necessidades e outras intercorrências poderiam ser compensadas com a produção flexível em impressoras 3D – minimamente como solução temporária.

Além de elevar o poder de barganha, a incorporação de impressão 3D como parte do sistema de produção e da gestão do pós-vendas pode resultar em ganhos consideráveis de tempo e dinheiro, cortando-se custos com fornecedores, transportes, taxas de importação e estocagem. Afinal, quem precisa comprar e armazenar centenas de peças em variados modelos, quando se torna simples produzir somente o necessário? Em 2020, a multinacional ID Logistics decidiu adotar a ideia e utilizar a impressão 3D na reposição de peças. De acordo com dados divulgados pela organização, essa implantação trouxe uma economia de até 125%.

Outro celeiro de oportunidades reside nas possibilidades inéditas de personalização. Ao fabricar alguns dos seus próprios componentes, os fabricantes podem se beneficiar na expansão do universo de marca, ofertando produtos com padrões técnicos e estéticos próprios, planejados para alavancar o valor percebido pelos clientes.

Outro ganho exponente é a possibilidade de enviar modelos-teste para os clientes antes de investir na produção de mercadorias altamente personalizadas e de alto valor – reduzindo sobremaneira as chances de erros de produção, insatisfação, troca e devoluções.

Isso sem mencionar a facilidade em criar e produzir de embalagens customizadas. Em um cenário em que o delivery não para de aumentar, emerge o desafio de garantir que certos produtos cheguem com qualidade às mãos do consumidor final. Assim sendo, o empacotamento personalizado pode ser crítico para a viabilidade de certos negócios e para se diferenciar da concorrência. Um caso que ganhou os jornais foi o Cheese Cake da Lata, uma pequena fábrica de sobremesas artesanais que desenvolve embalagens à prova das manobras das motocicletas de entregas.

Embora muitos de nós pense em impressão em três dimensões como algo recente, essa tecnologia foi desenvolvida na década de 1980 e é muito popular no âmbito da grande indústria, onde é parte integrante dos processos de prototipagem e desenvolvimento de produtos.

Com efeito, as primeiras máquinas custavam milhões ou centenas de milhares de dólares, eram morosas e complicadas de operar. Mas pouco a pouco tornam-se acessíveis, ágeis e intuitivas, impulsionando um debate sobre as possibilidades de utilização de impressoras 3D em atividades empresariais e domésticas.

Um limitador é o material de produção, já que tais equipamentos utilizam quase que exclusivamente fios de resina. Contudo, tal limitação tem sido compensada com o desenvolvimento de resinas inovadoras, algumas misturadas a fios de madeira, outras maleáveis – utilizadas para produção de calçados incrivelmente confortáveis – e outras super-resistentes, aplicadas na construção civil e em sistemas de frenagem. E mesmo quando não substitui inteiramente outro material, uma peça em resina pode render ótimas soluções paliativas quando o item ideal está em trânsito, é caro demais ou não se encontra acessível por qualquer outras razão. Certamente, o problema do artista fictício com que abrimos este post poderia ser contornado com certa facilidade recorrendo-se a impressões 3D.

Mas… e quando é a impressora 3D que quebra ou apresenta algum defeito? De fato, são raras as empresas capazes de fazer o pós-vendas desses equipamentos no Brasil. Mas uma delas é a Pontonet, que oferece atendimento e assistência técnica especializada para consumidores pessoa física e jurídica. Vale mencionar que a Creality, a maior fornecedora de impressoras 3D do mundo, é nossa cliente e parceira.

Se a sua empresa precisa melhorar os processos de pós-vendas, procure a Pontonet. Desenhamos projetos sob medida, considerando as inovações disponíveis no mercado, para chegar às melhores soluções para cada cliente.

Pontonet, a melhor opção em pós-vendas, seja para que cliente for.

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