A Black Friday está aí. Mas sem um pós-vendas adequado, em vez de lucros, a ocasião pode acabar
em perdas – perdas em curto e em médio prazos. Entenda.
Desde que a Black Friday foi incorporada ao calendário brasileiro, um frenesi toma conta do comércio conforme se aproxima o fim de novembro. Difícil não se animar em adquirir um item-desejo ou antecipar as compras de Natal ou aproveitar as liquidações para arrematar os produtos que mais gostamos. Do lado dos lojistas, o entusiasmo se repete. Não à toa, a cada ano mais lojas participam da Black Friday.
A tradição vem dos EUA, onde, na sexta-feira antes do feriado de Ação de Graças, às exatas 0:01horas, as principais lojas abrem por um dia oferecendo produtos a condições diferenciadas – levando multidões a se amontoar às suas portas. Por aqui a coisa deu tão certo, que se agigantou e gerou uma espécie de “Black Week” que começa na pré-Black Friday e segue com promoções ao longo de todo o fim de semana, Ciber Monday etc.
De fato, é um período quente para as vendas – em alguns segmentos tão ou mais movimentado do que o período do Natal. Contudo, é importante notar que a movimentação natalina toma umas cinco semanas, ao passo que na Black Friday tudo acontece em poucos dias.
Em 2020, a Black Friday Brasil movimentou quase R$ 8 bilhões – 30% mais que em 2019.
E as expectativas para 2021 são animadoras.
Segundo estudo da Méliuz, apenas 2,9% dos brasileiros não cogitam comprar nesta edição. Ainda de acordo com esse estudo, este ano, mais de 60% dos brasileiros esperariam comprar eletrodomésticos e eletrônicos, que representam um ticket médio maior do que itens de uso cotidiano (como alimentos, cosméticos, itens para casa etc.) que dominaram as vendas no último ano. 25% dos entrevistados pretenderiam gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.999 e outros 17% afirmam não ter um limite estipulado para os gastos. Quase 60% dos entrevistados intenta comprar exclusivamente on-line. Esses números ficam ainda mais expressivos se considerarmos o cenário de comedimento por conta da pandemia e que o comércio eletrônico costumava representar, até 2019, singelos 5% do varejo nacional.
O que ninguém conta (mas estamos aqui para explicar)
Mais do que nunca, é hora dos comerciantes brasileiros aproveitarem bem a Black Friday. Mas o que não fica tão evidente é que se a ocasião é sinônimo de lucros, pode também representar perdas. E não falamos de perdas de oportunidades, mas perdas financeiras.
A questão nevrálgica, que muitas vezes passa desapercebida, é: uma logística que atenda bem a uma dada operação de vendas pode se revelar completamente inadequada quando as vendas disparam rápido. O resultado são prejuízos no curto prazo, além de insatisfação dos clientes – o que tende a se tornar um problema de reputação com implicações a médio prazo.
Um dos problemas é dar conta dos envios. A experiência de consumo oferecida por empresas como Amazon gerou nos consumidores uma expectativa de receber e devolver tudo com rapidez e facilidade. Prazos de entrega de até 20 dias úteis, antes comuns no e-commerce, deram lugar a entregas no mesmo dia – inclusive aos fins de semana e feriados. Segundo dados da Reverselogix, 89% dos clientes verificam a política de entrega e devolução e pautam suas decisões de compra com base nesse critério.
Se despachar produtos rapidamente com qualidade e controle é algo desafiador, imagine quando se vende em uma semana o mesmo que em meses.
Black Friday implica em turbilhões de trocas e devoluções, especialmente no ecommerce,
onde mais de 1/3 de tudo o que é comprado é trocado ou devolvido.
Observar as gigantes do varejo pode render bons insights. O Mercado Livre, por exemplo, anunciou investimentos de R$ 5 bilhões na Black Friday Brasil 2021, com parte considerável do montante direcionada à logística. Um dos objetivos seria entregar todas as vendas em até dois dias. Visto como estratégico, na Amazon, o evento começa a ser planejado meses antes. Evidentemente, o planejamento passa por estabelecer parcerias com empresas especializadas em pós-vendas.
Como a sua empresa se prepara para lidar com esses desafios? Como será o atendimento aos clientes nesse período? Como será feita a triagem e armazenagem de todos os itens que giram nos depósitos? Como serão tratados os controles de estoque e controles financeiros? O que será feito em relação aos extravios, reclamações e itens danificados?
Conte com a Pontonet
Se você é proprietário ou executivo de uma empresa de varejo de qualquer porte e quer arrasar nesta Black Friday, ainda dá tempo! Sendo mais precisos: a hora-limite para planejar é exatamente agora.
No post anterior, detalhamos serviços que a Pontonet oferece aos varejistas, muito úteis para a Black Friday. Indo além do retorno de materiais propriamente dito – conhecido no mercado como RMA (Return Material Authorization) – oferecemos ampla estrutura e know-how em gestão de pós-vendas. Dentre os serviços oferecidos estão: desenvolvimento do pré-vendas, catalogação e gestão de estoque, serviço de atendimento ao consumidor, triagem e tratativa de devoluções e até um centro avançado de reparos de eletrônicos.
A Pontonet fica em um condomínio com total segurança para cuidar do patrimônio dos clientes, em uma localização estratégica para rápida circulação de mercadorias, em uma área de 3.500 m2, com total integração com os Correios e parcerias estratégicas com diversos operadores logísticos. Fale conosco.
Pontonet, a melhor opção em pós-vendas. Também na Black Friday.
Créditos de imagem: Pixabay.com
Referências: Gonzalez, A. How An RMS Helps Optimize E-Commerce Returns Management. Disponível em: https://talkinglogistics.com/Reverselogix. Why reverse logistics? Why now? Disponível em: https://www.reverselogix.com/why//Sutto, G. Black Friday: o que as varejistas esperam do evento em 2021? Infomoney. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/black-friday-com-economia-reaberta-o-que-as-varejistas-esperam-do-evento-em-2021