Sua empresa está preparada para o 5G? Muito se engana quem assume que seja apenas mais um upgrade de velocidade. Além da troca de smartphones por modelos mais avançados, o 5G implica na popularização da internet das coisas, com a renovação em série de diversos produtos. 

2022 chegou e, com ele, o 5G. Segundo previsões do Governo Federal, até o final deste ano, a nova banda larga já será realidade nas principais capitais brasileiras.

Mas não se engane: a chegada do 5G implica em algo muito maior do que foi a virada do 3G para o 4G. Para que se tenha uma dimensão, uma conexão 4G de excelente performance pode chegar a quase 100 Mbps – embora a média da velocidade no Brasil, considerando as quatro maiores operadoras, gire em torno de 17 Mbps (megabits por segundo), segundo a Anatel. O 5G chegará a impressionantes 10 Gbps.

Tal patamar de velocidade não implica simplesmente em diminuir o tempo de download e de resposta (como acontecia antes): significa que o tempo entre um comando e a sua execução será baixíssimo, tendendo a zero. Assim, um filme inteiro do Netflix poderá ser baixado em segundos, mas as aplicações dessa tecnologia vão muito além. Para que se tenha dimensão da novidade, um neurologista conseguirá realizar cirurgias de alta precisão em tempo real em pacientes do outro lado do mundo, digitalmente.

No âmbito doméstico, será possível acionar os equipamentos pelo celular a centenas ou milhares de quilômetros de distância. Apenas em 2022, espera-se que algo em torno de 20 bilhões de dispositivos domésticos em todo o mundo comecem a se conectar à internet.

Outra promessa é que o 5G aumentará o volume de dados transmitidos (as estimativas são de mil vezes acima dos níveis atuais). Portanto, a consequência não será apenas o lançamento de veículos autônomos, mas a captura de uma vastidão de dados gerados a partir dos fluxos de mobilidade – que poderão ser utilizados por empresas e governos. A mesma lógica se aplica às chamadas cidades inteligentes. Não se trata apenas de acionar semáforos à distância, mas de capturar uma infinitude de dados dos cidadãos, hoje apenas estimáveis.

Tóquio é recorrentemente citada na imprensa como uma cidade que já utiliza o 5G para diminuir o desperdício de água. Segundo noticiado, o desperdício antes calculado em torno de 20% teria caído para 4%, graças à instalação de microfones supersensíveis em vários pontos da tubulação, calibrados para captar o som da água vazando e solicitar reparo imediato, geralmente operado por meio de robôs.

Os ganhos de eficiência são possíveis em vários segmentos da economia. Como um exemplo, para o agronegócio, o mercado anuncia caixas que atraem pragas, fazem sua leitura genética e indicam o pesticida mais eficiente. Uma proposta similar é uma pulverizadora que promete identificar as necessidades nutricionais a cada centímetro de um terreno, adubando a plantação com precisão. As perspectivas de economia de insumos chegam a 90%.

A popularização do 5G levará ao aumento no total de smartphones em operação no Brasil e no mundo, já que parte dos celulares atuais acabarão doados ou revendidos. Em efeito dominó, todo tipo de artefato sem conectividade, hoje ainda comum, será paulatinamente substituído, com aquecimento geral do varejo. Os serviços de assistência terão que ser atualizados, já que praticamente todo o objeto será eletrônico. Para ilustrar, já existe uma máscara de dormir que promete melhorar a qualidade do sono a partir do monitoramento do movimento dos olhos e do corpo, ondas cerebrais, tensão muscular e sons emitidos, dentre outros dados capturáveis.

O aumento geral na conectividade tende a acelerar a transferência de mais e mais atividades sociais a ambientes e ferramentas digitais – o que se traduz em ampliação do comércio eletrônico, para citar uma consequência mais visível.

Além dessas mudanças, no Brasil, o edital do leilão que definiu quais empresas explorarão o 5G incluiu a obrigatoriedade de cobertura de internet (ainda que de menor velocidade) em 9.600 localidades rurais, 48 mil quilômetros de rodovias federais, região Amazônica, escolas públicas e disponibilidade de 5G standalone (o 5G mais veloz existente) em todas as metrópoles brasileiras até 2023. Para localidades não contempladas pelo referido edital, o Governo anunciou um programa que promete levar sinal de internet de 10 Mbps a qualquer lugar do país, incluindo reservas indígenas.

Para as empresas, a implantação do 5G aponta tanto a oportunidades quanto a imperativos de ajustes em processos operacionais e em apelos de mercado antes que estes se tornem obsoletos – o que pode ser relativamente rápido. Tenha-se em mente que os principais fabricantes de smartphones do mundo já se preparam para inundar o mercado brasileiro com dispositivos capazes de oferecer a nova velocidade de conexão. Na esteira desses lançamentos, são aguardadas inovações em maquinários, eletrônicos, eletrodomésticos e em todo tipo de objeto.

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